Hemose: Oficina reforça importância da adesão dos hemofílicos ao tratamento

Cerca de 100 pacientes com hemofilia participaram da oficina ‘Quem Sou Eu’, coordenada pela gerência do Ambulatório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).  A atividade nesta quinta-feira, 4, iniciou os trabalhos com a apresentação do coral da Associação dos Voluntários  a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos) enfatizou a  necessidade do paciente realizar de forma continua o seu tratamento.
Ao falar para o público presente a diretora Geral da Fundação de Saúde Parreira Horta (FSPH), Luciana Déda, instituição que gerencia o hemocentro, reafirmou o compromisso da gestão em melhorar cada vez mais, o atendimento prestado aos pacientes. “Esse momento aqui é de somação de forças para que vocês entendam o quanto é importante esse convívio para seguir com os seus tratamentos. Estamos empenhados em buscar atender todas as necessidades do público assistido no Hemose”, salientou a gestora.
O evento teve como foco promover a adesão do paciente ao tratamento, que pode ser profilático, ou preventivo. A profilaxia diminui as incidências de hemorragias e pode evitar que as articulações como, como joelhos, cotovelos e tornozelos, sejam prejudicadas pelos sangramentos repetitivos, causando danos irreversíveis que podem resultar em invalidez. Já a profilaxia evita internações em decorrência de hemorragias, além de contribuir para melhoria da qualidade de vida do hemofílico.
De acordo com o gestor do ambulatório, Weber Santana Teles, é essencial que o tratamento tenha periodicidade. “Estamos realizando também um cadastro para termos as estatísticas do quantitativo geral de pacientes com hemofilia. Também disponibilizamos a carteira do hemofílico e o diário de infusão ferramentas para viabilizar o atendimento desses pacientes nos serviços de saúde pública e conveniada, pois conterá o histórico da hemofilia e as medicações utilizadas ao longo do seu tratamento”, justificou.
Presente a atividade de educação continuada, o presidente da Associação Sergipana de Hemofilia, Augusto Cesar, afirmou que a oficina atingiu seu objetivo principal. “Foi um dia bastante proveitoso, pois conseguimos mobilizar crianças, adolescentes e adultos nesse momento, deixando-os cientes da importância da adesão dos mesmos ao tratamento disponível que temos hoje, mostrando a eles a maneira como podem e devem participar ativamente desse processo”, frisou.
Oficina
O evento contou ainda com apresentações de trabalhos científicos realizados por estagiários do ambulatório, com os temas: Perfil epidemiológico dos portadores de hemofilia A, B e doença de Von Willebrand; Atividades dos serviços transfusionais, além da implantação da carteirinha do hemofílico e diário de infusão.